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20 set 24 08:00

O MEC publica orientações para as escolas lidarem com queimadas e poluição do ar

A fim de complementar os esforços do governo federal para o enfrentamento das intensas queimadas e da poluição do ar em várias regiões do Brasil, o Ministério da Educação (MEC) está orientando as escolas com medidas preventivas para proteger a saúde da comunidade escolar durante esses períodos críticos. Além disso, o MEC criou um canal direto com as redes de ensino para enviarem dúvidas e eventuais demandas.

 

 

A intensificação das queimadas tem gerado níveis alarmantes de poluentes atmosféricos, o que pode acarretar riscos consideráveis para a saúde, especialmente para crianças e adolescentes em idade escolar. Dessa forma, o MEC pôs à disposição das redes de ensino um canal exclusivo para atendimento. Em caso de dúvidas ou demandas específicas sobre o tema, as redes e as escolas podem enviar um e-mail para apoiomec@mec.gov.br. 

Em caso de verem fogo, devem ligar para os bombeiros, por meio do telefone 193. Para atendimentos médicos de emergência, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pode ser acionado pelo número 192; e a Defesa Civil, pelo número 199.

 

Recomendações:

1.  Evitar atividades ao ar livre: em dias de alta poluição, mantenha atividades como educação física e recreios em ambientes fechados e bem ventilados. Reduza ao máximo as atividades ao ar livre para minimizar os riscos.

2.  Realizar atividades em espaços internos: promova atividades internas, como jogos educativos, leitura, debates sobre o meio ambiente e a saúde, além de atividades artísticas. Essas alternativas ajudam a manter o engajamento dos alunos sem expô-los a condições adversas.

3.  Incentivar a hidratação: reforce a necessidade de beber bastante água e líquidos. Peça que os alunos sempre tragam garrafas de água e façam pausas regulares para hidratação, já que a água ajuda a eliminar toxinas do corpo e a manter as vias respiratórias protegidas.

4.  Fechar as janelas e as portas durante os períodos críticos de poluição externa: mantenha a ventilação e a umidade do ar internas controladas, com uso de ventiladores e umidificadores sempre que possível.

5.  Orientar e monitorar sintomas de saúde: saiba como identificar sintomas de exposição à poluição. Em caso de náuseas, vômitos, febre, falta de ar, tontura, confusão mental ou dores intensas na cabeça, no peito ou no abdômen, busque atendimento médico.

 

Monitore os alunos ou profissionais com condições de saúde preexistentes e esteja preparado para oferecer suporte imediato, se necessário. Dê atenção especial a crianças menores de 5 anos, gestantes, idosos e pessoas com problemas respiratórios, cardíacos ou imunológicos.

 

Medidas adicionais para garantir segurança e proteção:

 

1. Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI): incentive a utilização de máscaras para alunos e funcionários que precisarem sair ao ar livre durante picos de poluição. Oriente sobre a importância e o uso adequado das máscaras para proteção respiratória.

2. Identificação de áreas seguras: crie “refúgios” internos com melhor qualidade do ar para alunos com problemas respiratórios. Utilize filtros de ar de alta eficiência, se disponíveis, para melhorar a qualidade do ar nesses espaços.

3. Comunicação com a comunidade: estabeleça parcerias com autoridades de saúde e de meteorologia para obter informações atualizadas sobre a qualidade do ar. Mantenha os pais informados sobre a situação e as medidas adotadas pela escola e ofereça orientações para proteger as crianças.

4. Educação sobre poluição e saúde: promova atividades educativas que ensinem aos alunos os efeitos da poluição do ar e a importância de proteger o sistema respiratório.

5. Limpeza das instalações: reforce a limpeza das áreas internas da escola para reduzir a presença de partículas poluentes. Utilize aspiradores com filtros, se disponíveis, para minimizar a dispersão de poeira e alérgenos.

6. Suspensão das aulas presenciais: considere a suspensão das aulas apenas como última alternativa, em casos de qualidade do ar “muito ruim” ou “péssima”, avaliando, junto à comunidade, as condições de biossegurança do ambiente escolar.

 

 Assessoria de Comunicação Social do MEC

 

Fonte: Mec, acesso em 19/09/2024


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