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27 jun 24 10:47

MEC debate educação inclusiva com redes de ensino

O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), participou do debate “Construindo uma Educação Inclusiva: diálogo sobre a Educação Especial com as redes de ensino”. O encontro foi realizado nesta terça-feira, 25 de junho, com transmissão no canal do MEC no YouTube.

 

 

A reunião foi convocada com o objetivo de fazer uma breve contextualização sobre as ações para fortalecimento dos Sistemas Educacionais Inclusivos, com foco nos programas de Formação e de descentralização de verbas para aquisição de materiais e equipamentos para as Salas de Recursos Multifuncionais.

Além disso, também foram apresentadas as novas ações que compõem o Plano de Ação para Autismo, bem como o andamento das diretrizes para o Profissional de Apoio Escolar e sobre a compatibilização do Atendimento Educacional Especializado e da Educação em Tempo Integral. Por fim, ocorreu um diálogo sobre as principais questões trazidas pelas próprias redes de ensino.

O diretor de Políticas de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva da Secadi, Alexandre Mapurunga, defender a educação inclusiva como um instrumento de valorização da diversidade, das potências dos alunos e da proeminência do saber pedagógico na promoção da educação dentro do contexto escolar.

“O MEC entende que todas as crianças podem aprender e o melhor lugar para isso são as escolas comuns. No entanto, é preciso pensar quais são os meios, os recursos, as metodologias e as abordagens utilizadas para ensinar esses alunos da melhor maneira. Não cabe mais perguntar se é direito de uma criança estar em uma escola comum e, por isso, precisamos sempre trabalhar para a universalização da educação”, disse.

Para a coordenadora-geral de Estruturação do Sistema Educacional Inclusivo da Secadi, Liliane Garcez, “a inclusão acontece na sala de aula e por isso as ações de formação precisam dar conta não só do professor especializado em educação inclusiva, mas também de gestores e de educadores de salas comuns”. Segundo ela, “se essas mudanças não forem feitas, não será passada para os alunos a ideia de que eles fazem parte da escola e de que serão contemplados pelas ações pedagógicas”, completou.


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