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16 nov 23 07:52

Família denuncia professor que quebrou braço de aluno autista em escola do DF

Um adolescente de 15 anos autista teve o braço quebrado, no dia 7 de novembro, no Centro de Ensino Especial Número 1 do Guará, no Distrito Federal. De acordo com a família, o estudante foi agredido por um professor que é policial militar.

 

 

 

Segundo a mãe do adolescente, Angélica Rego Soriano, o filho saiu da sala de aula “muito irritado” e o professor Renato Caldas Paranã, que também é policial militar, foi chamado para ajudar a conter o jovem.

A mãe disse que o professor se recusava a soltar o estudante, mesmo após pedidos da vice-diretora. A Polícia Militar disse que o caso foi um acidente (veja mais abaixo).

“Ele [o professor] só soltou quando sentiu que o braço quebrou”, contou a avó do adolescente, Rita de Cássia Rêgo.

A avó do estudante contou que o professor não prestou socorro ao adolescente, e que outros funcionários da escola acionaram o socorro. O adolescente foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado para o Hospital de Base.

Os exames mostraram que ele quebrou o braço em duas partes e, por isso, precisou passar por uma cirurgia. A família registrou boletim de ocorrência na 4ª Delegacia de Polícia, no Guará, que investiga o caso.

Em nota, a Polícia Militar do Distrito Federal disse que, por lei, Renato Caldas Paranã pode acumular as duas funções – de PM e professor. A corporação afirma que o caso foi “um acidente”.

Os militares disseram que o adolescente teve uma “crise nervosa” e que estava “agredindo outros alunos e funcionários”. A PM afirmou que Renato Caldas Paranã tentava acalmar o jovem, quando ele se desequilibrou e caiu.

Como o policial segurava o braço do adolescente, ele quebrou o braço durante a queda, afirma a PMDF. Os militares disseram ainda que o professor fez os primeiros socorros, até a chegada dos bombeiros.

 

Fonte:G1, acesso em 16/11/23


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