A Inteligência Emocional na Educação dos Filhos
A Inteligência Emocional na Educação dos Filhos
Por Cátia Araújo
Com o mundo tão globalizado, em que com apenas um clique no celular estamos conectados com pessoas do outro lado do oceano, ficou muito mais desafiador educar nossos filhos. Eles estão trancados em seus respectivos quartos e navegando em sites que desconhecemos e não temos a mínima ideia do que se trata. Em um mundo moderno em que as mães estão no mercado de trabalho para realizar seus sonhos profissionais ou para ajudar a manter as despesas da casa, muitas vezes nos sentimos tão sobrecarregadas que não conseguimos enxergar o que se passa na mente e na vida dos nossos filhos. Educar e assumir tantas outras demandas que a vida exige das mulheres não é uma tarefa fácil, mas é possível. Precisamos dar prioridade para a educação dos nossos filhos, eles precisam de limites para que se tornem adultos saudáveis e para que se sintam verdadeiramente amados.
O que está acontecendo com nossos filhos? Por que tanto vazio existencial? Depressão? Síndrome do pânico? E tantas outras doenças emocionais? Precisamos voltar ao convívio à mesa com a família para realizarmos as refeições. Nestas interações à mesa, saem conexões, amor, histórias, empatia, respeito, honra que serão lembrados para sempre. Histórias e honra que serão perpetuadas de geração para geração. Precisamos resgatar estes valores para termos jovens emocionalmente saudáveis. Talvez, os pais não tiveram a oportunidade de ter um convívio saudável com seus pais, mas isso não pode ser motivo para agir da mesma forma com os seus filhos.
Os filhos costumam modelar pai e mãe. Você se considera um pai ou uma mãe que seus filhos podem modelar?
Parabéns, se você já exerce o poder das refeições à mesa em família. Caso ainda não tenha este hábito, o que acha de inseri-lo na vida dos seus filhos? O maior presente que podemos dar aos nossos filhos é amor, faça com que o pouco tempo que você tem disponível para estar com eles seja um tempo de muita qualidade. Vale ressaltar que quantidade de tempo não significa qualidade. Podemos passar o dia inteiro ao lado dos nossos filhos sem diálogo e conexões profundas, mas podemos ter pouco tempo e com alta qualidade de partilha. Como você qualifica o tempo com seus filhos? Quantidade ou com qualidade?
Te convido a pensar sobre isso.
Cátia Araújo – Bacharel e licenciada em Psicologia, Terapeuta, Coach Palestrante e doutoranda em psicanálise.
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