O Presidente da República se reúne hoje (18) com governadores para discutir segurança das escolas públicas e privadas
Segundo publicação nas redes sociais, será discutida “a proteção do ambiente escolar, medidas tomadas até aqui e ouvir avaliações sobre ações para cuidarmos da nossa juventude e futuro do nosso país”.
Ainda, o Ministério da Educação ( MEC ) também deve anunciar propostas a serem adotadas a curto prazo. Segundo a pasta, é preciso implementar três ações emergenciais: recomendações de segurança para as escolas, dar formação virtual para professores e diretores escolares e fornecer verba para a contratação de equipes.
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Segundo o governo federal, devem participar da reunião com Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, o procurador-geral da República, Augusto Aras, os ministros Rui Costa (Casa Civil), Flávio Dino (Justiça), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Paulo Pimenta (Comunicação Social), Camilo Santana (Educação) e os governadores das 27 unidades da Federação e prefeitos.
“O objetivo do encontro é discutir políticas de prevenção e enfrentamento à violência nas escolas , a partir de estratégias de promoção da paz nas instituições educacionais, e de combate aos discursos de ódio e ao extremismo”, afirmou o Planalto.
Estados anunciaram medidas de segurança
Diante dos últimos ataques nas escolas, alguns estados anunciaram medidas para reforçar a segurança nas escolas públicas e privadas antes da reunião com o presidente. Entre elas, há o aumento do policiamento, a criação de canais de denúncias e a implementação de detectores de metal.
Em São Paulo, o governo do estado anunciou a contratação (temporária) de 550 psicólogos para atendimento nas escolas estaduais, além de mil vigilantes de empresas de segurança privada que vão trabalhar nas unidades, desarmados. Em Pernambuco, haverá a ativação de um número exclusivo (197) para emergências escolares no estado.
No Distrito Federal, o governo anunciou o reforço da segurança para as 1.624 escolas e creches das redes pública e privada, além de faculdades e universidades. A medida inclui o aumento do policiamento, com a participação de vigilantes.
Já no Paraná, o governo do estado quer dobrar o número de escolas cívico-militares no estado, de 206 para 400, com custo superior a R$ 30 milhões por ano.
Fonte: G1, acesso em 18/04/23