ESCOLAS PRIVADAS/MG DIMINUEM DISTANCIAMENTO E JÁ PODEM TER MAIS ALUNOS EM SALA
A maioria das escolas privadas de BH aderiu à diminuição do distanciamento entre os alunos nas salas de aula, segundo o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep/MG) — a partir desta segunda, ele pode ser de um metro, metade do que era exigido até então.
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“Mesmo antes da pandemia, a Secretaria de Estado de Educação previa um metro quadrado por aluno nas escolas, então as escolas privadas trabalham com certa folga e podem atender turmas inteiras agora, em vez de precisar formar grupos para revezamento”, diz a presidente do sindicato, Zuleica Reis. Ela afirma que, em algumas escolas, o número de alunos que poderão ser recebidos ao mesmo tempo pode até dobrar, e que esse movimento já se iniciou.
Na perspectiva de Reis, as escolas têm realizado um bom trabalho de segurança no interior das instituições e, agora, precisam reforçar as orientações para que alunos e famílias mantenham os cuidados fora da escola também. “Sabemos que a contaminação pode vir e fora. O ensino médio é o que mais nos preocupa, porque sabemos que o jovem tem um espírito aventureiro e vemos aglomerações de adolescentes. Tive uma reunião com escolas hoje para que reforcem as a conversa sobre isso”, diz.
A diretora pedagógica do Colégio Salesiano, no bairro Gameleira, na região Oeste de BH, Marinette Freitas, concorda. “Principalmente os adolescentes, a partir do 8º ano, têm mais resistência ao uso da máscara. Nosso auxiliares de pátio usam apito para chamar atenção se vemos máscara abaixo do nariz. A aproximação física é o que mais precisa ser trabalhado, porque, dentro de sala de aula, o distanciamento é mantido, mas, quando eles saem, fica mais difícil e temos que monitorar com muita insistência a fila da cantina, por exemplo. Alguns alunos dizem que, antes de as aulas voltarem, já estavam se encontrando na casa um do outro”, descreve.
Por ora, ao contrário das escolas que começaram a receber mais alunos nesta semana, o colégio suspendeu as atividades de todas as turmas por duas semanas, após dois estudantes do ensino fundamental, irmãos, testarem positivo para Covid-19. O contágio ocorreu fora da escola, de acordo com a diretora pedagógica.
FONTE: O TEMPO, acesso em 24/08/21
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