Escolas fluminenses poderão ter campanha de saúde integrativa
A campanha educacional em saúde única, ou seja, a integração da saúde animal, humana e ambiental, pode ser implementada nas instituições de ensino fluminense, com o intento de informar, preservar e prevenir a propagação de doenças infecciosas. É o que prevê o Projeto de Lei 6.193/22, de autoria da deputada Dani Monteiro (PSol), que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, nesta quarta-feira (16/10), em primeira discussão. O texto ainda precisa passar por uma segunda votação pela Casa.
A proposta foi idealizada e apresentada pelo estudante Hállec Khauã Alves de Castro, participante da 13ª edição do Parlamento Juvenil (PJ), realizado em julho de 2022.Para implantar a campanha, em cada unidade escolar poderá ser criada uma equipe de trabalho, formada por professores e outros profissionais da educação da unidade, estudantes e convidados voluntários da área de saúde. A campanha poderá conter projetos, pesquisas e palestras. As escolas também poderão realizar oficinas, ficando a critério da unidade escolar se será aberta ao público. Cada colégio estabelecerá o mês que acontecerá a campanha, de acordo com a programação pedagógica.
A campanha tem o objetivo de conscientizar sobre a relação indissociável entre as saúdes animal, humana e ambiental; prevenir doenças infectocontagiosas, transmitida de animais para seres humanos, além de esclarecimento dos malefícios para saúde humana, quando não se cuida dos animais e do meio ambiente.
O Executivo regulamentará a norma através de decretos. Quando participou do PJ, programa da Alerj destinado a dar voz à juventude fluminense, Hállec Khauã, natural do município de Cardoso Moreira, no Norte Fluminense, disse: “A saúde humana e animal está estreitamente ligada, e quando não se tem uma relação de bom convívio e interação ecológica no ambiente, consequentemente há a propagação de doenças. A Organização das Nações Unidas (ONU) identificou a abordagem da saúde única como a melhor forma de prevenir e responder aos surtos de doenças zoonóticas e futuras pandemias”, justificou o estudante.
Fonte: Alerj, acesso em 21/10/24
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