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09 fev 24 08:10

Governo de SP bloqueia acesso ao TikTok, Instagram, apps e streamings sem fins educativos em escolas estaduais

O governo de São Paulo anunciou que, a partir desta segunda (5), o acesso a diversos aplicativos e plataformas de streaming será bloqueado nas escolas estaduais — tanto no ambiente pedagógico quanto no administrativo, ou seja, para alunos e funcionários.

A Secretaria da Educação informou que o objetivo da medida é otimizar o uso de infraestrutura tecnológica para o desenvolvimento pedagógico dos estudantes e que o bloqueio já estava em vigor aos estudantes desde fevereiro de 2023. O uso de celulares em escolas tem sido amplamente debatido e estudado por especialistas em educação ao redor do mundo. Muitos educadores argumentam que os aparelhos são importantes para a divulgação de informações e que, se usados corretamente e com moderação, podem ser ferramentas no processo de aprendizado.

Mas há também, na comunidade acadêmica, a preocupação de que o uso de celulares nas escolas limite ou atrapalhe a socialização dos estudantes, além de comprometer a atenção ao que os professores ensinam em sala de aula.

 

 

 

Estão na lista de suspensão os seguintes aplicativos:

 

TikTok (app de vídeos)

Kwai (app de vídeos)

Facebook (rede social)

Instagram (rede social)

GloboPlay (streaming)

Roblox (jogo)

Netflix (streaming)

Prime Video (streaming)

X/Twitter (rede social)

Twitch (streaming)

HBO Max (streaming)

Disney+ (streaming)

Steam (download de jogos e apps)

A suspensão ocorre na rede Wi-Fi e na cabeada.

 

“A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo mantém restrito, desde 13 de fevereiro de 2023, o acesso a aplicativos e plataformas sem fins educativos em salas de aula por meio da rede de internet cabeada e Wi-Fi nas escolas. Nesta segunda-feira, dia 5 de fevereiro, a medida passou a contemplar também os ambientes administrativos, que não poderão mais acessar esses conteúdos via cabo de rede. O uso já era restrito por Wi-Fi. O objetivo da medida é otimizar o uso de infraestrutura tecnológica para o desenvolvimento pedagógico dos estudantes”.

 

Fonte: G1, acesso em 08/02/24


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